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24/07/2015

Entrevista Literária: Juliana Daglio

Hey cerejas! Tudo bom? Adivinhe quem voltou com uma entrevista literária! Hoje é com a fofíssima Juliana Daglio e agora vamos a entrevista.





1- Qual foi sua grande inspiração para o livro Uma canção para libélula?
A maior de todas as minhas inspirações foi a Teoria Psicanalítica.
Uma Canção para a Libélula surgiu do meu desejo de unir meu aprendizado nas matérias do curso de psicologia, com minha paixão por literatura. Queria usar das duas coisas para mostras às pessoas o verdadeiro drama de quem tem depressão. A Vanessa apareceu nos meus sonhos, certo dia, e desde então eu percebi que o desejo de cria-la era muito forte, e não poderia mais ser contido.




2- Se a sua vida fosse definida em uma música ou em um filme. Qual seria?
Em uma só música? Hahahah
Bom, acredito que a música que mais define quem eu sou é Fix You, do Coldplay. Isso porque ela fala de perdas e dores que passamos pela vida, de ter que se deixar chorar e depois voltar para casa para ser "consertado". Eu sinto como se em todas as minhas etapas que terminaram com perdas, com alguma dor, eu tenha ouvido a voz de Deus me chamando, para colar meus pedaços e me ajudar a recomeçar. A letra fala que nem sempre temos o que queremos, mas o que precisamos, que às vezes tentamos nosso melhor, mas não é o bastante, e que tentar demais nos faz ficar cansados, mas sem conseguir dormir, presos no sentido oposto... e eu vivi isso tudo em alguns momentos, e talvez volte a viver. Por isso creio que essa música seja perfeita para qualquer momento que eu já passei, e parece que Deus me abraça todas as vezes que eu a ouço. 


3- Do livro, qual é o personagem que você mais se identifica? Por que?
Eu me identifico um pouco com todos eles, na verdade. Porém, aquele que tem mais de mim é o Nathan. Ele tem um ímpeto de sempre querer ajudar, embora preze por não revelar seus motivos, suas próprias fraquezas. É um pouco do que qualquer terapeuta tenta e tem que fazer: ajudar seus pacientes se mantendo neutro, cuidando para não deixar que seu próprio Eu interfira no processo. O Nathan tem muitas semelhanças comigo, mais do que os demais personagens, justamente por essa busca de ajudar ao próximo apesar dos próprios pesares. 


4- Você tem uma autora favorita? Se sim, qual?
Sim! Carlos Ruíz Zafón é meu mestre.
Ele escreve livros com um gênero ímpar. Mistura realismo e fantasia, suspense, romance, terror... Ele consegue colocar tudo em um livro e te prender a cada página. Os livros dele são meus favoritos!


5- Você tem algum projeto em andamento?


Tenho alguns! Hahahah
O Lago Negro está para ser lançado pela Editora Arwen, e é uma séria de livros de suspense e uma pitada, pitadinha, de romance. 
E estou engajada em um livro de Terror/fantasia, que se chamará Lacrymosa! Em primeira mão para você, Lari. 




6- Como a Vanessa tem um amor ao tocar piano, você também gosta ou toca piano?

Eu fiz aula de Piano por alguns anos, mas nunca consegui aprender direito. Acho que a Vanessa é uma tentativa de realizar esse meu sonho impossível. Já que eu não tenho dom nenhum para a música, por que não criar um personagem que tenha? 
E me fala, existe coisa mais sublime do que criar algo que toque o coração das pessoas? A música da Vanessa tem essa capacidade, mesmo que não possamos ouví-la através da leitura, mas sabemos que ela pode sim.



Então people! Aqui vocês tem tudo em primeira mão, até o nome do novo trabalho <3! Foi muito bom fazer essa entrevista, super carismática e alegre. Se vocês quiserem saber mais sobre o trabalho da Ju acesse a página do novo trabalho!




Por hoje foi só gente, espero que tenham gostado, se gostaram não deixem de compartilhar e é isso. Muitos beijos e até a próxima, bye.



2 comentários:

  1. Adorei participar dessa entrevista!!!

    É sempre bom voltar aqui nesse espaço tão especial :D
    Obrigada pela oportunidade.

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  2. Ju sempre você terá um espaço especial aqui.
    Beijos <3

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